O Brasil passou por uma forte recessão econômica nos últimos anos, mas o cenário vem indicando sinais de melhora desde 2017. No caso do mercado imobiliário, que antes sofria com a instabilidade econômica, agora registra bons resultados graças a redução de juros do crédito imobiliário e possível estabilidade da inflação. Portanto, descubra se vale a pena investir em imóveis em 2019!
A redução de juros
O primeiro banco a anunciar a redução de juros no crédito imobiliário em 2018 foi a Caixa Econômica Federal. Para imóveis registrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a taxa mínima passou de 9% para 8,75% ao ano. E, para os imóveis no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), de 10% para 9,5% ao ano.
Além disso, o banco popular também elevou a cota do financiamento de imóveis usados para 80%. Ou seja, é possível dar um valor menor de entrada na casa ou apartamento que você deseja comprar.
Mesmo assim, segundo Sérgio Tavares, diretor da STavares Consultoria Financeira, é preciso ter um pouco de cautela. O investimento em imóvel é de longo prazo. “Recomendo um estudo sobre a região cujo imóvel a ser adquirido está localizado para saber se a demanda, de fato, está crescendo e se a oferta atual está além desta demanda. A economia tem dado sinais de recuperação, mas ainda é cedo para afirmar que ela vai crescer de forma sustentável”, explica.
Reaquecimento do mercado
Após essa decisão da Caixa, outros bancos anunciaram a redução de juros, como por exemplo, o Itaú e o Santander. Essas novas medidas movimentaram o mercado imobiliário, pois proporcionou novas oportunidades para quem queria comprar um imóvel e estava esperando o momento certo.
A inflação, que preocupava os compradores por atingir altos picos, atualmente está entre 3 e 4%. Segundo economistas, a expectativa é que em 2019 a inflação se mantenha nessa faixa.
Aos investidores, Tavares recomenda um planejamento financeiro prévio para se
certificarem que a prestação do imóvel cabe no orçamento e não prejudicará
suas finanças.
“Além disso, é muito recomendável que toda renda extra, como
bônus, férias e 13º salários, seja usada para antecipar parcelas do
financiamento e reduzir o impacto dos juros, que oneram muito o custo total do
investimento”, afirma.
A solidez da valorização
Graças a essas mudanças, o mercado imobiliário está aquecido e a favor de quem quer comprar um imóvel. Esse tipo de investimento é considerado seguro para quem quer adquirir independência financeira e segurança patrimonial.
Se a intenção do proprietário é vender o imóvel comprado, a solidez da valorização proporciona mais segurança para avaliar as diferentes perspectivas de negócio em busca da melhor oferta.
Para aqueles que estão na dúvida se acham melhor comprar um imóvel novo ou usado, Tavares aponta que ambos são boas alternativas de investimento, desde que o investidor tenha capital disponível para este fim e não precise mexer em seu orçamento.
“Dado o momento atual da nossa economia penso que a melhor alternativa seria comprar imóvel para alugar. Como os brasileiros ainda estão se recuperando da crise econômica, poucos estão com capital para investir na compra de um imóvel no momento. Além disso, alugar um imóvel gera uma renda extra mensal interessante e ao mesmo tempo mantém este ativo como um bem do investidor”, ressalta.
Adeus aluguel
Em alguns casos, o valor do aluguel é equivalente a uma parcela de um financiamento. Considerando as melhorias do atual cenário do mercado imobiliário brasileiro, os futuros inquilinos precisam avaliar se vale a pena fechar um contrato de locação ao invés de um de venda.
Se você tem a intenção de comprar um imóvel no futuro, uma série de fatores pode fazer você mudar de ideia e adiantar seus planos. Compare os valores, as taxas, os reajustes, estude o seu orçamento e se planeje.
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