Os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança aumentaram 33% entre 2012 e 2013, enquanto o número de imóveis financiados passou de 453 mil para quase 530 mil, alta de 17%.
A diferença entre os dois porcentuais é explicada, em especial, pela elevação dos preços de imóveis. É uma evidência de que as altas dos preços dos bens – não só de imóveis, mas de automóveis, geladeiras ou computadores, por exemplo – encontram ambiente mais propício quando há fartura de crédito. Mas, no caso do mercado imobiliário, dada a capacidade instalada das empresas, é provável que um aumento da oferta permita certa estabilização de preços.
Em 2013 houve dois fatos relevantes no mercado imobiliário: o aumento substancial da oferta de moradias novas na capital e na Grande São Paulo e a quebra de novos recordes no crédito imobiliário, cujo montante atingiu R$ 109,2 bilhões.